Onboarding é o termo em inglês para designar o processo de integração de um colaborador recém admitido na empresa. Trata-se do conjunto de procedimentos que têm como objetivo adaptar e capacitar os profissionais a cultura da organização, bem como aos objetivos de sua função.
Apesar do alto número de profissionais disponíveis no mercado de trabalho, nem sempre é fácil encontrar o profissional ideal, que atenda aos requisitos técnicos e comportamentais da vaga e que tenha fit cultural com o negócio. Imagine então perdê-lo nos primeiros meses por dificuldades de adaptação e sinergia. Felizmente, há formas de potencializarmos nossa acolhida, garantindo qualidade nesse processo e encurtando o tempo de adaptação de novos colaboradores. Uma delas é o onboarding.
Alguns ganhos alcançados quando implantamos um bom processo:
Aceleração do processo de adaptação do novo colaborador à cultura da empresa;
Maior entendimento do novo colaborador sobre os objetivos da organização e do cargo assumido;
Aceleração do processo de rampagem (tempo de entrega de resultados) por parte do novo colaborador;
Diminuição do índice de turnover;
Preservação do bom clima organizacional.
Mas por onde começar?
Um bom onboarding inicia-se no recrutamento e seleção. Durante esse processo a empresa vende uma imagem ao público externo. Empresa familiar e paternalista, empresa competitiva e agressiva, empresa moderna e tecnológica. É muito importante essa imagem condizer, com a realidade dos processos que o novo colaborador irá encontrar.
Ex.: Uma empresa é tida como moderna e tecnológica porém, no processo de contratação, existe uma série de burocracias engessadas e pilhas de papéis para serem preenchidos.
A incoerência trará insegurança ao recém contratado. Portanto, vale a reflexão: “Meus processos internos ratificam minha imagem de marca?”
Garantindo coerência de imagem, outras ações práticas podem fazer toda diferença:
Tenha um processo admissional transparente e organizado: Cumprir o que foi acordado com o profissional durante o processo seletivo no que tange a jornada de trabalho, salário, benefícios. Orientar corretamente quanto a documentos e exames médicos. São ações que trarão credibilidade a sua empresa.
Planeje a entrada do novo colaborador: É importante que no momento da entrada o colaborador tenha disponíveis os recursos que necessitará para execução de seu trabalho. Computador, linha telefônica, acesso a sistemas, e-mails, crachás, uniformes, EPIs. Também é crucial que sua acolhida esteja planejada estando a equipe ciente e o líder direto preparado para recebe-lo no setor. Um café da manhã especial com os novos companheiros de trabalho pode ser um ótimo início.
Desenvolva trilhas de treinamento: Por mais capacitado que seja o novo membro todos os profissionais precisam se desenvolver em algum aspecto específico quando passam a integrar um novo negócio. Dessa forma, desenvolva trilhas de treinamento que vão desde o conhecimento da história e cultura da organização até procedimentos internos referentes a função.
Alinhe expectativas: É crucial que o profissional saiba, desde o primeiro momento, quais são suas responsabilidades, quais comportamentos são esperados dele, quais resultados ele precisa entregar para o negócio. Assim como acolher as expectativas dele também nos ajudará a dar o suporte necessário e evitar frustrações.
Acompanhe e avalie: Acompanhar os êxitos e dificuldades diárias do novo colaborador, dando e também colhendo feedbacks constantemente, nos permite recolocar o trem nos trilhos quando algo ameaçar não seguir o planejado. Esse apoio próximo traz segurança ao colaborador que percebe estar em uma organização diferenciada, que se preocupa genuinamente com o bem estar dele e isso contribui diretamente para sua performance.
O onboarding como todo deve durar cerca de três meses e espera-se que com esse acompanhamento o novo colaborador se adapte com mais rapidez e eficácia e consiga entregar resultados para a organização num tempo menor, corroborando com o esforço feito para atrair os melhores talentos no mercado.
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