Em meio ao labirinto desafiador do mundo profissional, cada passo que damos em nossa carreira é influenciado por uma força silenciosa, porém poderosa: nossa autoestima.
Esse profundo senso de autovalor e confiança em nossas próprias habilidades, desempenha um papel crucial em nossa jornada de desenvolvimento, desde a construção das nossas ambições, até as tomadas de decisões que moldam nossa trajetória.
Por isso, hoje, mergulhamos fundo nessa relação entre autoestima e carreira para descobrir como enfrentar e superar a síndrome do impostor e a tendência à autossabotagem. É hora de liberar o seu potencial e abraçar a sua jornada de desenvolvimento profissional com confiança renovada.
A autoestima é um dos alicerces mais importantes do nosso bem-estar emocional, pois se refere à apreciação e valoração que temos de nós mesmos. Em termos simples, a é a medida em que nos amamos e nos aceitamos como somos. Pode ser vista como um termômetro emocional que influencia a maneira como percebemos nossas próprias habilidades, aparência, e o valor que atribuímos às nossas conquistas.
No ambiente de trabalho, especificamente, indivíduos com alta autoestima tendem a ter uma atitude positiva e uma crença sólida em suas capacidades. O que resulta na capacidade de lidar melhor com o estresse e a pressão, apresentar maior resistência a críticas e enfrentar desafios com confiança.
Por outro lado, uma autoestima baixa pode minar o desempenho no trabalho, por ser algo que leva muitas pessoas a duvidar de suas habilidades, se preocupar excessivamente com o que os outros pensam e serem mais suscetíveis à autocrítica.
Para estabelecer metas ambiciosas é preciso acreditar que podemos alcançá-las. Assim como não tem como buscarmos o sucesso se não nos sentimos merecedores disso.
Se você preferiu buscar metas mais modestas, por falta de confiança em acreditar que consegue atingir objetivos mais ambiciosos, sinto lhe informar que este é um sinal de que sua autoestima está baixa. Em outras palavras, o que ocorre é uma subvalorização de suas habilidades, que levam a escolhas que não exploram plenamente seu potencial.
A motivação também está intrinsecamente ligada à autoestima. Indivíduos com autoestima saudável geralmente mantêm níveis mais elevados de motivação, já que acreditam que seus esforços levarão ao sucesso.
Imagine a seguinte cena: você está sentado em sua mesa de trabalho, cercado por colegas igualmente dedicados e competentes. Você conquistou seu lugar nesse ambiente devido ao seu talento e esforço, mas, no fundo, começa a questionar se merece estar ali.
A síndrome do impostor é um fenômeno psicológico que afeta muitas pessoas, independentemente do nível de sucesso alcançado em suas carreiras. É caracterizada por uma sensação de fraude, um temor persistente de que, apesar de todas as evidências em contrário, você não é digno ou competente o suficiente para conquistar o sucesso. Os afetados pela síndrome do impostor costumam acreditar que são “impostores” que em breve serão expostos como fraudes, incapazes e incompetentes.
Como reconhecê-la:
Você questiona constantemente suas próprias habilidades e realizações, pensando que, em breve, alguém perceberá que você não é tão competente quanto aparenta.
Atribuição do seu sucesso a fatores externos, como sorte, ajuda de outras pessoas ou circunstâncias favoráveis, em vez de reconhecer suas próprias habilidades e esforços como a causa principal.
Crença de que, se falhar em alguma coisa, isso confirmará que é incompetente. Esse medo pode te levar a evitar desafios ou a procrastinar, em vez de enfrentá-los.
Mesmo diante do sucesso, você reduz suas realizações a algo normal ou até mesmo insignificante e não consegue aceitar elogios de maneira adequada.
Tendência de comparar constantemente seu próprio desempenho e sucesso com os de outras pessoas. Levando à crença de que os outros são mais competentes, reforçando a sensação de fraude.
Estabelecer padrões extremamente elevados para si, por acreditar que precisa ser perfeito em tudo o que faz, o que pode levar à procrastinação e à auto exigência exagerada.
Ansiedade e autocrítica constantes, ligados a preocupação excessiva com a próxima avaliação negativa que receberá por parte de colegas ou supervisores.
Reconhecer a síndrome do impostor é o primeiro passo para superá-la. É importante compreender que esse fenômeno não está relacionado à falta de competência, mas sim a uma percepção distorcida de si mesmo.
Lembre-se de que sua carreira merece ser moldada por uma autoestima sólida e saudável. Suas realizações e conquistas são dignas de celebração, e a jornada profissional é uma oportunidade para crescimento e autodescoberta.
Ao elevar sua autoestima e superar a síndrome do impostor, você estará no caminho certo para alcançar seu pleno potencial e conquistar o sucesso que merece. Portanto, siga em frente com confiança, determinação e a convicção de que você é digno de todas as suas realizações profissionais.