Abertos à diversidade, criativos, com grandes habilidades tecnológicas e comunicação informal, a geração Z – nascidos a partir de 1995 – é uma grande potência para o mercado de trabalho. Segundo dados do IBGE eles representam 23% da população brasileira e já ocupam 23 milhões de postos de trabalho e esses números tendem a crescer. Dotados de muitas habilidades e competências relevantes para o cenário empresarial atual, o relacionamento com esses jovens pode também nem sempre ser fácil para as demais gerações já estabelecidas no mercado. Por isso, conhecer suas características, particularidades e motivações pode ajudar gestores, líderes e colegas nas interações e em extrair desses jovens seu maior potencial.
De modo geral esses jovens possuem raciocínio rápido, são multitarefas e criativos. Tendem a agir com maior independência e individualismo. Tem forte tendência ao empreendedorismo e podem apresentar dificuldades para adaptar-se a regras e padrões engessados e hierarquização muito verticalizada. Buscam por culturas organizacionais menos rígidas, onde tenham autonomia e voz. Processos ágeis e presença forte de tecnologia também compõem um cenário favorável. A dificuldade com regras, aliada ao olhar crítico, porém, com pouca experiência de vida, pode desencadear nessa geração a falta de razoabilidade e compreensão, além de insubordinação. Esses comportamentos dificultam o relacionamento e convívio, gerando os conflitos geracionais tão comuns atualmente nas organizações.
Para atrair e reter essa geração adaptações nos processos e cultura da empresa podem ser relevantes:
A atuação da geração Z no mercado de trabalho é algo que ainda desafia as empresas a encontrar as melhores práticas, não apenas na condução de um processo de recrutamento e seleção ou o que oferecer para contratar um talento, mas, fundamentalmente, como lidar com o perfil de quem sabe aonde quer chegar e não tem limites. Se aprofundar na compreensão desse perfil ainda é o melhor caminho.