Menu
Estamos sempre discutindo sobre como o mercado de trabalho se transformou ao longo dos anos, a influência tecnológica, a reinvenção e surgimento de novas profissões.
Mas existe outro ponto muito importante nessa equação que é a adaptação das diferentes gerações nesse contexto. Não podemos simplesmente assumir que com vivências e características tão distintas, essas pessoas busquem pela mesma coisa ou tenham comportamentos parecidos.
Se compararmos as gerações X, Y (Millennials) e Z, temos cenários de mundo completamente diferentes e como seres humanos, todos nós somos reflexos das nossas vivências.
O que eu quero dizer com isso, é que a geração Z, que está entrando agora no mercado de trabalho, não possuem os mesmos desejos e objetivos profissionais dos seus pais, por exemplo. E essa é uma adaptação que as empresas precisam absorver se desejam atrair e reter esses talentos.
A geração Z engloba todos aqueles nascidos entre 1995 e o início do ano de 2010, ou seja, pessoas que cresceram na transição entre o século XX e XXI.
Esses jovens profissionais estão entrando ou prestes a entrar no mercado de trabalho agora, mas eles não estão buscando por estabilidade na construção de uma carreira engessada, nem pretendem passar os próximos 20 anos trabalhando em uma única empresa, muito menos estarem por muito tempo em empregos onde não se sentem felizes e realizados profissionalmente e pessoalmente.
Eles são nativos digitais, já nasceram em um contexto de mundo globalizado e tecnológico. Também são mais propícios a transitar entre áreas e funções, engajados em causas sociais e identitárias, e não abrem mão da sua satisfação com facilidade.
Muitas empresas ainda sentem dificuldade em absorver essa geração e a nova dinâmica que ela traz. Vamos entender melhor suas características?
Como mencionei anteriormente, a geração Z já nasceu em meio a tecnologia e é impossível para essas pessoas viverem em um contexto diferente. Elas se adaptam facilmente a aplicativos, softwares e as inovações que surgem a todo o momento.
Esperam ter autonomia em todas as suas atividades, pois não precisam esperar uma ordem direta para agir, mostrando proatividade em participar de todos os processos em prol do resultado esperado.
Também são ágeis e ao terminar uma coisa, já estão pensando em como solucionar os próximos desafios.
Como tendem a não estarem presos a regras, verdades únicas e ideias convictas, esses profissionais são mais criativos.
O que ajuda na resolução de problemas, visto que buscam simplificar as coisas e serem diretos e objetivos, na maioria das vezes.
O senso de empreendedor é algo que fala alto nessa geração. Isso porque são motivados por ideais, propósitos e a busca por flexibilidade e liberdade no trabalho, além de independência e sucesso financeiro. Para essas pessoas vale mais a pena arriscar pelo que acreditam do que se encaixarem em empresas de outrem.
Não estão preocupados em fazer carreira em uma empresa. Neste aspecto, são individualistas e para eles é mais importante se desenvolver profissionalmente e ir ficando em lugares que valorizam seu estilo de vida, mesmo que seja por pouco tempo.
É capaz de realizar várias atividades em paralelo, até mesmo se forem em áreas de atuação diferentes. Isso os torna mais produtivos e versáteis.
Você sabia que 2 a cada 4 profissionais da geração Z preferem ficar desempregados a permanecer em uma empresas que não gostam ou se sentem bem?
As gerações anteriores possuíam fortes características que priorizavam estabilidade e salário, mas isso não acontece para essa nova leva de profissionais.
Confira então essa lista de pontos de atenção essenciais para a atração e retenção de talentos da geração Z:
Rua Ataliba de Barros, nº 182, sala 804, São Mateus
Juiz de Fora/MG
Grupo Larch | Todos os direitos reservados – 2022
