Se fizemos a seguinte pergunta, utilizando a metodologia NPS:
Em uma escala de 0 a 10, o quanto você se conhece?
Qual seria a sua resposta?
1º) De 0 a 6 – Me conheço pouco;
2º) 7 ou 8 – Neutros – sem muito conhecimento sobre si mesmo
3º) 9 ou 10 – Com certeza me conheço bem.
Se a sua resposta ficou entre a primeira ou a segunda opção, você não está sozinho! Grande parte da população mundial não tem o real conhecimento a respeito de si próprio.
Pessoas que conseguem desenvolver da melhor forma possível, qualquer tipo de assunto, porém, ao se deparar com a necessidade de expor suas potencialidades, suas características fortalecedoras, o que tem e conseguem fazer de melhor, faltam-lhes palavras.
Situação muito compartilhada pelos recrutadores no momento das entrevistas, quando é solicitado ao candidato que aponte os seus pontos fortes. A postura pensativa e o engasgo, quase sempre são unânimes. Respostas imediatas e assertivas, estão sempre em um segundo plano.
Esta atitude pode demonstrar em sua causa, uma série de fatores, dentre eles, a falta do autoconhecimento, a crença do não merecimento, a constante sensação de insuficiência e outros motivos.
Percorrer o caminho do autoconhecimento é um exercício constante, o qual nos leva a reflexões profundas e contínuas quando se tem o objetivo de buscarmos as verdadeiras respostas, as quais estão conosco, seja para alcançar objetivos, para mudança de hábitos, ou para melhorar a performance.
O autoconhecimento é você entender a si mesmo e como você reage mediante aos estímulos recebidos.
É um constante jogo de perguntas e respostas, onde você possui o papel principal. E saber de fato quem você é, fará, em grande parte das vezes, total diferença.
Por vezes, o autoconhecimento não existe ou é distorcido por não sabermos de fato quem somos, o EU SOU não está claro.
E esta falta de clareza pode sim, ser um impeditivo no processo do desenvolvimento de qualquer pessoa.
A prudência e o cuidado nos adjetivos utilizados para responder a este questionamento são essenciais, pois, de fato, é o que entendemos que nos denomina.
Não podemos nos adjetivar a partir de uma experiência vivenciada, seja ela benéfica ou não, é necessário diferenciar o que foi vivido do que SOMOS, que mesmo sendo um fato real, essa experiência já passou!
Nós não somos as nossas experiências, nós vivemos as experiências.
Devemos sempre ver e experimentar o que SOMOS ao invés de distorcer nossa identidade sob a ótica de uma debilidade, esta por sua vez, não nos define.
Uma vez que a pergunta de quem SOMOS foi respondida e a resposta é ou se tornou verdade em nós, conseguimos rejeitar a crença do não merecimento. Por nos conhecermos melhor e por saber quem SOMOS, passamos a acreditar e nos permitir ser denominados de: merecedores, vitoriosos, inteligentes, fortes, prósperos, dentre vários outros adjetivos. Assim, fazemos cada vez mais e melhor ações que promovam o contínuo aprendizado.
Isso não se trata somente de praticar o pensamento positivo, mas sim da ação, de se estudar, de se autoanalisar mediante um olhar amplo, constante e crítico.
A partir disso, a antiga sensação de insuficiência já não existirá, pois sabemos quem somos e o que este conhecimento nos permite realizar.
Ter melhores resultados, ter os bens almejados, ter a promoção desejada, alcançar o equilíbrio em todos os pilares.
O processo de desenvolvimento se dá anteriormente pelo processo de autoconhecimento.
É se conhecer e se ver, como parte transformadora do meio, identificar suas limitações e agir em prol de amenizá-las ou superá-las. É saber que, além de narrador, você é ator da sua história!
Então se você pode escolher a história que quer contar, escolha a que permeia os caminhos de superação, das descobertas, da entrega, da inovação, da parceria, do aperfeiçoamento, do desenvolvimento e do autoconhecimento.
Por que você é capaz!