Um dos mais importantes aspectos a serem observados e monitorados pela gestão de uma empresa é o clima organizacional. Pesquisas apontam que a saúde do clima reflete diretamente em cerca de 30% dos resultados globais do negócio. É possível observar, por exemplo, que quando o clima vai bem há maior percepção de produtividade, motivação, assiduidade e inovação. Quando o clima vai mal percebemos alto turnover, maior número de reclamações trabalhistas, retrabalho, desperdício e perdas diversas. O estilo de liderança tem 70% de impacto no clima de uma equipe ou setor. O restante estaria relacionado à estrutura, demandas da função, valores e cultura organizacional.
Todo impacto no resultado advém da influência direta do clima organizacional no engajamento do colaborador. Segundo relatório do Instituto Gallup de 2020 (EUA), 30% dos funcionários estão ativamente comprometidos em realizar um bom trabalho. 50% apenas passam seu tempo na empresa e 20% demonstram descontentamento de forma contraproducente, influenciando colegas negativamente, afastando clientes por oferecer serviço de má qualidade. Estes 20% podem custar alto para economia de um país.
O esforço e performance individual, com efetivas políticas de retenção, somam-se para alavancar indicadores de performance organizacional, desempenho financeiro, produtividade e inovação. Dados da Great Place To Work demonstram que as empresas no topo do ranking das melhores empresas para se trabalhar geram maior retorno aos acionistas. Também possuem as melhores notas em avaliações de satisfação dos clientes e a rotatividade voluntária chega a ser menos de 50% das demais empresas.
Diante de toda essa importância, como atuar ativamente para melhorar o clima e engajamento nas empresas?
Alguns pilares para esse trabalho: