Você já parou para pensar que o jovem de hoje é o profissional de amanhã? A adolescência é uma fase de muitas descobertas, inclusive, é o ponto de partida para começar a pensar em qual carreira profissional o jovem deseja seguir.
Por mais que nessa fase o foco esteja mais voltado para a formação técnica e acadêmica, um detalhe não deve passar despercebido: o desenvolvimento de habilidades comportamentais que são indispensáveis ter sucesso no atual mercado de trabalho.
E para auxiliar esses jovens neste processo tão importante – muitas vezes definitivo – existe um método chamado mentoria de carreira. Neste acompanhamento, vários profissionais inseridos nas áreas de educação, de psicologia e de gestão, ficam imbuídos de trabalhar, junto ao jovem, algumas ferramentas para que eles possam enxergar as possibilidades com muito mais clareza.
Nestas mentorias são desenvolvidas habilidades e competências que não são trabalhadas em nenhum curso regular. Ou seja, vão além dos conteúdos das áreas tradicionais de conhecimento.
As habilidades que os jovens devem desenvolver vão ao encontro das características que as empresas esperam que seus colaboradores sejam: pessoas mais ativas, criativas, colaborativas, conscientes sobre suas capacidades, assertivas e com amplas competências em comunicação e relacionamento. Em outras palavras: que consigam acompanhar e se adaptar às novas tendências.
De certo modo, cada nova geração que chega ao mercado de trabalho influencia a dinâmica e os hábitos do ambiente corporativo. Assim, os mais jovens tendem a ser mais adaptáveis às novidades e às mudanças do que outros profissionais, por exemplo.
As gerações não necessariamente vivem em conflito no ambiente profissional, mas utilizam este espaço para a troca de vivências e experiências, considerando que em uma empresa existem funcionários com estilo de liderança, histórias e experiências diferentes, tanto profissionais quanto pessoais.
Atualmente, o mercado de trabalho tem cobrado dos profissionais o desenvolvimento de habilidades socioemocionais. Logo, o indivíduo que aprende a desenvolvê-las acaba se destacando em meio aos demais.
A empatia, a flexibilidade e a agilidade são algumas habilidades que o jovem deve desenvolver. Em uma empresa, o profissional pode utilizar da empatia para construir um ambiente onde todos possam expor suas ideias e saibam conviver com as diferenças. Já a flexibilidade contribui para o desenvolvimento de tarefas de maneiras diferentes. A agilidade, por fim, ajuda na tomada de decisão baseada em dados.
Ter senso crítico e saber fazer uma boa avaliação de cenários também são habilidades importantes no atual mercado de trabalho. Essas competências são desenvolvidas por meio de análises práticas, trocas de vivências e ampliação do
repertório de técnicas de solução e enfrentamento.
É cada vez mais necessário que as famílias e escolas incentivem os jovens a serem protagonistas da transformação de si mesmos, de sua educação e das suas realidades.
Para obter sucesso no desenvolvimento dessas habilidades, o jovem precisa estar envolvido em projetos que proporcionem uma imersão em problemas reais, para que ele possa se mobilizar e articular melhorias.
As didáticas de ensino atuais também precisam se modernizar, assim como as escolas, para que o processo de aprendizagem seja mais atrativo e prazeroso, e que proporcione mais oportunidades aos estudantes.
Associado a tudo isso, o jovem ainda pode contar com programas como o Geração Larch, uma iniciativa que visa o desenvolvimento de habilidades e competências, e promover a orientação profissional, com idade entre 14 a 21 anos, que estão iniciando sua preparação para a vida e para o mercado de trabalho, ou contar com outras soluções desenvolvidas pelo Grupo Larch.