Você já parou para pensar em como suas emoções influenciam seu desempenho profissional?
A segunda parte de Divertidamente estreou nos cinemas e apesar de ser uma produção para público infantil, todo mundo deveria assistir, pois o filme oferece uma visão fascinante sobre a importância de entender e gerenciar nossas emoções.
A história de como a Riley e suas emoções personificadas enfrentam as mudanças em sua vida, traz lições valiosas sobre inteligência emocional que são extremamente relevantes quando aplicamos ao mundo profissional. Vamos mergulhar mais a fundo nessa central de controle?
Afinal, o que é inteligência emocional?
A inteligência emocional compete tanto a capacidade de reconhecer, compreender e gerenciar nossas próprias emoções, como a de reconhecer, compreender e influenciar as emoções dos outros. Daniel Goleman, um dos principais estudiosos do tema, identifica cinco componentes principais da inteligência emocional:
Autoconsciência: conhecimento das próprias emoções e de seus impactos.
Autorregulação: capacidade de controlar ou redirecionar impulsos e emoções disruptivas.
Motivação: paixão para trabalhar por razões que vão além do dinheiro e do status.
Empatia: capacidade de entender as emoções dos outros.
Habilidades sociais: competências para gerenciar relacionamentos e construir redes sociais.
E se você ainda está se perguntando o porquê precisa compreender e desenvolver essa habilidade, saiba que estudos mostram que a inteligência emocional está fortemente correlacionada com o sucesso profissional. Por exemplo, de acordo com a TalentSmart, 90% dos profissionais de alta performance possuem alta inteligência emocional.
Emoções: lições do filme divertidamente
Através dos personagens que representam as mais diversas emoções, com: alegria, tristeza, medo, raiva, nojinho e ansiedade, podemos gerar insights valiosos sobre a importância de entender e gerenciar nossas emoções. Vamos explorar como cada uma dessas emoções, retratadas no filme, pode ensinar algo?
Alegria: a emoção positiva no trabalho
Importância da alegria: no filme, Alegria é a emoção que sempre tenta manter Riley feliz, criando memórias positivas. No ambiente de trabalho, a alegria desempenha um papel crucial na motivação e na produtividade.
Como aplicar: manter uma atitude positiva no trabalho pode influenciar a equipe de maneira significativa. Por exemplo, celebrar pequenas vitórias e manter uma perspectiva otimista pode aumentar o moral da equipe e incentivar um ambiente de trabalho colaborativo.
Exemplo prático: um líder que reconhece e celebra o sucesso dos membros da equipe promove um ambiente de trabalho onde todos se sentem valorizados e motivados a contribuir mais.
Tristeza: a importância de acolher as emoções negativas
Importância da tristeza: embora inicialmente vista como uma emoção negativa, mostra-se essencial para o processo de cura e empatia no filme. Ela ajuda Riley a lidar com a perda e a transição.
Como aplicar: no ambiente profissional, é importante reconhecer e aceitar emoções negativas em vez de ignorá-las. Isso pode levar a uma maior empatia e compreensão entre colegas.
Exemplo prático: quando um projeto falha, reconhecer a tristeza e frustração permite uma reflexão construtiva, ajudando a equipe a aprender com os erros e melhorar para o futuro.
Medo: usando a precaução a seu favor
Importância do medo: o medo no filme é responsável por manter Riley segura, evitando riscos desnecessários. No trabalho, o medo pode ser um sinal de que precisamos nos preparar melhor ou reconsiderar nossas ações.
Como aplicar: utilizar o medo como uma ferramenta para análise de riscos e planejamento pode prevenir problemas futuros. É importante avaliar cuidadosamente as decisões e suas possíveis consequências.
Exemplo prático: antes de lançar um novo produto, uma equipe pode usar o medo de falhas para conduzir testes extensivos e análises de mercado, garantindo que o lançamento seja bem-sucedido.
Raiva: canalizando energia para a ação
Importância da raiva: no filme, Raiva expressa frustração e indignação, mostrando que essa emoção pode ser motivadora. No trabalho, a raiva também pode ser uma força impulsionadora quando canalizada corretamente.
Como aplicar: transformar a raiva em energia produtiva pode motivar mudanças positivas e melhorias. É crucial aprender a expressar essa emoção de maneira construtiva.
Exemplo prático: um funcionário insatisfeito com processos ineficientes pode canalizar sua frustração para sugerir melhorias, levando a uma maior eficiência e produtividade.
Nojinho: a importância de definir limites
Importância do “nojinho”: No filme, Nojinho é a emoção protege Riley de coisas que podem ser prejudiciais ou indesejáveis. No ambiente de trabalho, essa emoção ajuda a definir padrões e limites.
Como aplicar: na medida certa o “nojinho” pode servir para manter padrões éticos e de qualidade, além de saber dizer “não” quando necessário, é essencial para a integridade e o respeito no ambiente profissional.
Exemplo prático: recusar um negócio que comprometa os valores éticos da empresa protege a reputação e mantém a confiança dos clientes e parceiros.
Ansiedade: gerenciando o estresse no ambiente de trabalho
Importância da ansiedade: a ansiedade pode ser um sinal de que algo precisa de atenção ou preparação extra.
Como aplicar: gerenciar a ansiedade através de técnicas de mindfulness, planejamento e comunicação pode transformar essa emoção em uma aliada na gestão de prazos e projetos.
Exemplo prático: antes de uma apresentação importante, práticas como respiração profunda e revisão detalhada do material podem ajudar a reduzir a ansiedade e aumentar a confiança.
Então, quais emoções você acha que mais influenciam seu desempenho no trabalho e na vida? Compartilhe suas experiências!
Divertidamente é um filme que nos faz refletir sobre como podemos transformar nossas emoções em aliadas.