Será que conseguir pagar as contas e fazer uma retirada mensal é o suficiente para afirmar que a empresa está indo bem, ainda que sem fazer qualquer controle ou planejamento?
Antes de mais nada é importante para qualquer empresário estipular seus objetivos em relação a sua empresa. Se almeja, por exemplo, crescer, ter filiais ou mesmo se manter do tamanho que está. É preciso se fazer a seguinte pergunta: onde quero chegar? Sem objetivo não há como realizar um planejamento. Com os objetivos definidos, será necessário estipular as metas para alcançá-los.
De forma sintética é fazer projeções de receitas e despesas para um determinado período, analisar os cenários projetados e estabelecer metas com base nestas informações. Ou seja, será ele que apontará as diretrizes para que o negócio seja rentável, através de um conjunto de ações, ferramentas e controles que buscam entender, organizar e gerenciar os recursos financeiros no curto, médio e/ou longo prazo.
Porque é por meio dele que os gestores terão o conhecimento da saúde financeira atual da empresa, bem como os resultados projetados para os próximos meses.
Com um planejamento financeiro bem planejado, coerente e organizado, as chances de sucesso do negócio aumentam exponencialmente. Isso porque ele dá um direcionamento sobre as metas e objetivos traçados inicialmente. Com uma boa saúde financeira, o negócio terá uma base sólida para operar e crescer de maneira saudável.
Um erro muito comum que os empresários costumam cometer é direcionar a atenção somente para o caixa da empresa, no intuito de saber se tem dinheiro para pagar as contas, mas, esquecem de entender se o negócio está dando lucro ou prejuízo. Um exemplo clássico, é quando se faz vendas à vista e compras a prazo, desse modo, terá dinheiro em caixa, mas, não necessariamente, a empresa está tendo lucro.
Para um bom planejamento é fundamental estar atento aos concorrentes. Afinal, é com eles que se disputa o mercado.
Fazer uma boa precificação é muito importante. Oferecer produto ou serviço de qualidade a um preço competitivo. Para isso, precisa-se de custo baixo, que poderá ser conseguido através de boas negociações com fornecedores. Uma tática utilizada é comprar em escala, no entanto, pequenos negócios ainda não são capazes de trabalhar assim, nesse caso, é pensar em outras estratégias de acordo com o negócio.
Ter estoque parado é ter dinheiro parado. É preciso pensar: vale a pena perder um pouco na margem de lucro, mas colocar esse produto para fora? Além do mais, tem estoques que podem estragar ou ficar obsoletos rapidamente.
Se a empresa vai precisar de capital de giro: Onde pegar? Capital próprio, financiamento em algum banco? Fazer girar meu estoque através de liquidação para entrar dinheiro? Criar novas estratégias com o marketing para atrair os clientes?
Esses são apenas alguns poucos exemplos do que se levantar durante a estruturação de um planejamento financeiro. O fundamental é entender a sua importância e estruturá-lo de maneira bem pensada.
Um ponto interessante a se ressaltar é que com a utilização de software de gestão os processos gerenciais ficam mais dinâmicos e facilita muito na hora de conseguir as informações para a montagem do planejamento financeiro, no entanto, não é por falta dele que essas informações não poderão existir, mas, é claro que, ao passo que o negócio vai crescendo, vai ficando cada vez mais inviável não utilizar esse tipo de ferramenta.
Analisar os planejamentos ajudam, e muito, também, nos planejamentos futuros – entender o que deu certo e o que não deu.
Em resumo, para um bom planejamento financeiro é preciso ter objetivos, metas, definir quem será o responsável pelas estratégias e ações, definir os indicadores, monitorar e ajustar sempre que necessário.